Maria Teresa Gonzaga Alves é uma das coordenadoras da pesquisa. Foto: Acervo UFMG
Prédios precários, acesso escasso a serviços públicos e a falta de acessibilidade influenciaram as escolas nas avaliações do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que sintetiza o desempenho médio dos alunos na Prova Brasil e a média de taxas de aprovação.
Em entrevista ao portal do Folha de São Paulo, a coordenadora da pesquisa e professora da UFMG, Maria Teresa Gonzaga Alves comenta que o contraste nas escolas da rede pública é imenso. “Temos escolas para pobres e para ricos, e estamos analisando somente escolas municipais e estaduais. Mesmo na rede pública, a desigualdade é muito grande”, afirma.
Os métodos da pesquisa
A pesquisa dividiu os unidades escolares em categorias. Para a avaliação qualitativa da infraestrutura foram consideradas cinco dimensões. A dimensão de área (zona urbana ou rural, estado e região do país onde está localizada); de atendimento (etapas e modalidade de ensino); de condições da escola (estado dos prédios, acesso a serviços públicos, ambiente); de condições para ensino e aprendizado (situação dos espaços pedagógicos) e de condições para acessibilidade (acesso e ambiente para pessoas com deficiência).
Crianças da Escola Emério Resedá, na comunidade quilombola Maracujá, em Conceição do Coité, na Bahia. Foto: Acervo PNUD Brasil
Além das categorias citadas, o estudo considerou a infraestrutura geral das instituições de ensino. Organizada em sete níveis, as escolas de nível I são as mais precária – sem banheiros dentro dos prédios, por exemplo – até o nível VII – em que se encaixam as escolas urbanas do Sul e Sudeste.
Metas de educação
A pesquisa da Unesco e UFMG tem relação direta com as metas de educação brasileiras e internacionais. Melhorar a infraestrutura das escolas está presente no Plano Nacional de Educação (PNE) de 2014 cujo foco é aprimorar os índices de educação básica no país.
É interessante se esse trabalho ajudar no acompanhamento de uma qualidade que a gente espera que não caia”
Maria Teresa Gonzaga Alves, em entrevista à Folha de São Paulo.
O PNE está alinhado com os objetivos da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, idealizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e aprovada em 2015, em reunião de líderes mundiais na Coreia do Sul.
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