Vídeo apresenta experiências que exploram a cultura lúdica em escolas públicas de educação infantil
Existem várias iniciativas que promovem olhares e atuações diferenciadas sobre o desenvolvimento das crianças, abrindo espaço para a brincadeira, a criatividade e a imaginação. O que é importante priorizar? O que fazer? Como fazer? Como viabilizar essas novas práticas na escola pública? Como envolver as famílias e as comunidades?
Caramba carambola. Foto: reprodução
De forma sensível e lúdica, o documentário Caramba, carambola: o Brincar tá na escola propõe-se a discutir essas questões na perspectiva de quem está dentro da escola pública – tanto o professor como o gestor.
A produção foi inspirada no projeto Brincar, desenvolvido pelo CENPEC em parceria com a Fundação Volkswagen até 2014. com o objetivo de promover reflexões e práticas voltadas à brincadeira e ao desenvolvimento integral das crianças.
Maria Lúcia Medeiros
Na opinião de Maria Lúcia Medeiros, que foi coordenadora do projeto, um dos aspectos inovadores do material é o fato de trazer vivências em escolas públicas. Ela destaca a criatividade e a sensibilidade dos educadores, além da simplicidade dos recursos usados para a promoção das brincadeiras.
A educadora conta que sempre sentiu falta de um material com essas características. “Existem muitos vídeos bons que mostram o que é a brincadeira infantil, às vezes na escola (geralmente particular), às vezes em espaços fora da escola. Queríamos focar o professor e suas ações.”
Caramba carambola. Foto: reprodução
A vivência do brincar Caramba, carambola é um documentário poético que passeia pelas possibilidades de criar cultura infantil dentro das instituições públicas de ensino. Seu objetivo é contribuir para a formação do educador da infância, ajudando-o a compreender a importância de garantir tempos, espaços, materiais, relações para a brincadeira acontecer no dia a dia das escolas, inspirando-os a buscar soluções simples para isso.
Ao longo do vídeo, diversas falas reforçam a importância do brincar, como: “brincar é um jeito de existir” ou “a infância não pode esperar pelas crianças no lado de fora da escola”. As situações apresentadas no audiovisual despertam a percepção de como é importante a vivência do brincar e aponta possibilidades de se aprender a brincar brincando.
Caramba carambola. Foto: reprodução
Essas vivências podem ser propostas não apenas entre as crianças, como também entre os educadores, e entre estes, as crianças e suas famílias. Pode-se falar sobre o papel da ludicidade em uma reunião com as famílias, mas por que não promover um momento em que todos brinquem juntos? Nenhuma outra atividade terá maior impacto do que essa.
Olindo Estevam
O diretor do vídeo, Olindo Estevam, conta que a produção exigiu uma vivência das brincadeiras. “Fizemos inicialmente esse caminho da experiência, da imersão, de passar o dia inteiro na escola, observando. Foi esse processo de sentir, de brincar junto: escorreguei na grama, caí, piniquei a perna”, relata.
Sobre o vídeo Produzido em 2014, Caramba carambola é voltado para educadores de escolas públicas de Educação Infantil e de outras instituições que lidam com a primeira infância. Ao longo de seus 30 minutos, traz entrevistas de especialistas, professores e gestores dos municípios de Vinhedo e Jundiaí (SP) que passaram pela formação do projeto Brincar e falam sobre a importância do lúdico na educação infantil, a cultura da infância, o papel do educador, entre outros princípios que norteiam a iniciativa.
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